Estreou no dia 26 de março, uma websérie no YouTube produzida pela Anne Frank House em parceria com a Every Media, baseada no diário de Anne Frank. Luna Cruz Perez interpreta Anne Frank e, apesar de jovem, consegue passar para o público os sentimentos da Anne de uma forma incrível e cativante.
A série segue Anne a partir de 29 de março de 1944; ela tem 14 anos e vive escondida há mais de um ano e meio, junto com seus pais Otto e Edith, irmã Margot, Auguste e Hermann van Pels, seu filho Peter e Fritz Pfeffer. Na websérie Anne fala com a câmera sobre a vida, inseguranças e experiências da adolescente, compartilha seus pensamentos e sentimentos mais profundos. Além disso, relembra o tempo antes de se esconderem, fala sobre a guerra e mostra sua família e amigos expondo todo o cotidiano e conflitos presentes durante o tempo que ficaram no Anexo Secreto. O diário em vídeo termina em 4 de agosto de 1944, quando Anne e as outras sete pessoas do Anexo Secreto, bem como dois de seus ajudantes não judeus, são presos.
Assim como nos trechos do seu diário, há sempre falas da Anne atualizando os conflitos da época que, apesar de sabermos muito bem como tudo acaba, servem como um bom método de relembrar toda essa história que. além de ser chocante, serve para nós refletirmos sobre tudo o que aconteceu e sobre o nosso mundo atual.
No canal Anne Frank House, além da websérie, possuem também diversas playlists exibindo vídeos com conteúdo sobre a Anne, sua vida, sobre o diário dela, pessoas falando sobre ela, entrevistas e entre outras coisas bem legais para você conhecer essa menina que conquistou o mundo com a sua escrita e que é um exemplo para todo o mundo atualmente.
A série, em 15 episódios, é falada em holandês, com legendas em português, alemão, inglês e espanhol, assim como os outros vídeos do canal; pode ser vista em mais de 60 países.
"Anne Frank é um dos grandes ícones da divulgação do Holocausto, a pessoa mais popular de toda a história do Holocausto. É ela que atinge os jovens e mantém conhecido esse triste momento. Já foram feitos livros, filmes e peças, mas essa ideia da série na web é genial. É o melhor caminho atualmente para se alcançar esse público, essa é a linguagem dos jovens que prevalece hoje em dia", diz o escritor Márcio Pitliuk, curador do Memorial do Holocausto em São Paulo.
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