A família é uma instituição social que ao longo do tempo, além de variar durante toda a história da humanidade, também, como é visto mais claramente hoje, possui formas, finalidades e identificações diversas em uma mesma época e lugar, a depender do grupo social observado (Prado, 2011). A família possui o papel de instituição mediadora entre o indivíduo e a sociedade, sendo submetida a condições econômicas, sociais, culturais e demográficas, mas também é capaz de influenciar na sociedade. Mesmo em situações de crise e evolução, as famílias atualmente constituem também uma grande capacidade de sobrevivência e adaptação frente às dificuldades sociais, pessoais e entre outros.
Nesse sentido, a escolha do filme Encanto (2021) para o presente trabalho, além de ser uma maneira mais fluida de tratar sobre o tema, se deu também pelo fato de seu enredo contar com ferramentas capazes de discussões acerca de diversos temas relacionados à família, seus conflitos, etc. O filme conta a história da família colombiana Madrigal que recebeu o milagre da magia após passar pela trágica perda da sua casa e da morte do patriarca ao defender sua comunidade. Alma, avó da protagonista, como recompensa pela bravura e por sobreviver ganhou uma casa com vida para criar seus três filhos e cada um deles recebeu um dom especial, assim como a geração de netos, com exceção de Mirabel (protagonista), sua neta, que segue sendo um dilema na família. Além disso, dentro da casa eles repetem ‘‘Não falamos sobre Bruno’’ sem nem questionar o motivo ou tentar explicar para Mirabel, que segue cada vez mais confusa e curiosa. É justamente por conta dos mistérios familiares e dos assuntos não conversados que no longa o poder de todos os membros está em perigo e fica o questionamento a ser resolvido: O que está destruindo essa família/sua magia?
A fim de examinar e descrever melhor as questões pertinentes da animação, este ensaio visa fazer em primeira instância uma análise geral da relação familiar do filme para depois esmiuçar alguns dos conflitos familiares existentes nele que para o grupo teve mais destaque. Para isso, serão utilizados autores e teorias presentes em Psicologia da Família. Em tempo, os achados do filme serão também conectados a situações do mundo real, possível de ocorrer em alguma estrutura familiar.
Relações Familiares
As relações familiares influenciam não só no desenvolvimento infantil, mas também nas subjetividades dos que as constituem. Uma vez que, conforme é elucidado por Roia et al (2014) e Macana (2014), autores citados por Nunes e Estrela (2022), as relações familiares afetuosas com cuidadores responsivos e afetuosos proporcionam além de uma sensação de conforto, segurança e confiança à criança. Esse cuidado parental possibilita que a criança se torne uma pessoa competente e autônoma na sua interação e descoberta dos ambientes.
A complexidade dessas interações, permeada por elementos como amor, apoio, desafios e crescimento conjunto, varia significativamente em função de fatores culturais e individuais. Segundo Prado (2011), uma família é não só um tecido fundamental de relações, mas, também, um conjunto de papéis socialmente definidos. A organização da vida familiar depende do que a sociedade, por meio de seus usos e costumes, espera de um pai, de uma mãe, dos filhos, de todos seus membros, enfim. Nem sempre, porém, a opinião geral e unânime, que resulta em formas diversas de família além do modelo social preconizado e valorizado.
No contexto da animação "Encanto", produzida pela Disney, a narrativa já mencionada, de cada um ser dotado de habilidades especiais, exceto a protagonista Mirabel, cria uma configuração que elucida a de algumas famílias reais. Esta configuração proporciona uma abordagem única às relações familiares, destacando a busca de identidade e propósito de um membro que se sente à margem das expectativas familiares. A trama desta animação reflete dinâmicas familiares comuns, onde cada membro contribui com habilidades distintas, personalidades diversas e enfrenta desafios individuais. A pressão para conformidade às expectativas familiares pode gerar conflitos internos e externos, uma realidade amplamente explorada em contextos familiares da vida real.
A narrativa também enfatiza a importância do apoio familiar e da aceitação mútua. Ao longo da história, os membros da família Madrigal percebem a necessidade de compreender e aceitar uns aos outros, independentemente de suas peculiaridades. Essa jornada de aceitação e compreensão mútua sublinha a essência de construir laços familiares sólidos fundamentados na aceitação e no amor incondicional. O Manual de terapia familiar (2009) retrata essa importância de afetos/laços na relação familiar:
Provavelmente, de modo muito mais intenso do que em qualquer outra época histórica, o afeto e o diálogo são as referências da família em todas as fases do ciclo vital: o afeto como base de constituição/reconstituição dos arranjos familiares e o diálogo como a qualidade mais desejável para a manutenção/reorganização das relações familiares entre todos os subsistemas-conjugal, parental e intergeracional. (p. 34)
A analogia com a vida real sugere que, assim como na animação "Encanto", a verdadeira magia nas relações familiares reside na capacidade de estabelecer conexões emocionais profundas e proporcionar apoio mútuo, transcendo as diferenças individuais. Esta reflexão reforça a relevância de valores familiares que promovem uma base sólida de compreensão e apoio, reforçando o tecido social essencial que as relações familiares representam.
Protagonismo feminino na família
O filme Encanto se tornou um fenômeno cinematográfico também pela sua representatividade, trazendo diversidade e personagens de um contexto familiar latino-americano necessário, pouco visto no cenário cinematográfico e muito solicitado pelo público alvo. Contudo, para além dos debates étnicos e raciais, identificamos também o protagonismo das mulheres na narrativa, assim como, a complexidade na construção e representação das mesmas.
Alma (avó) e Julieta (mãe de Mirabel) desempenham no filme o papel de chefes de família, pessoas que se responsabilizam, cuidam, organizam e, de certa forma, movimentam todos os membros da família. Historicamente, esse papel é protagonizado por um homem, contudo, como é de conhecimento geral, principalmente em famílias negras e latino-americanas, as mulheres possuem uma maior responsabilidade nos lares e ocupam este local; como foi dito, as famílias, assim como a sociedade, estão em uma constante mudança de estruturas e papéis. “As mulheres têm sido socializadas para assumir a responsabilidade primordial pelas relações familiares (recaindo sobre a mulher toda a culpa, caso a família venha a apresentar problemas)” (Cerveni & Berthoud, 2009, p. 70). A idealização da maternidade promove a crença de que somente a mãe é capaz de cuidar bem, e isso gera sentimentos ambivalentes sobre os quais as mulheres não conseguem ou não possuem espaço para falar sobre. Além dessa sobrecarga de trabalho, há os sentimentos negativos, como ódio, rejeição e infelicidade consequentes da maternidade, que, muitas vezes, não são reconhecidos e bem vistos socialmente, o que só aumenta a culpa dentro dessas mulheres (Zanello, 2018).
Segundo dados do IBGE de 2000, mais de 24% dos domicílios brasileiros eram chefiados por mulheres e, em uma pesquisa mais recente, segundo informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, ao analisar as famílias que recebem o Auxílio Brasil, revelou que 81,6% das famílias são chefiadas por mulheres. Dessa forma, as mulheres, principalmente as pessoas de classes socioeconômicas mais baixas, desdobram-se para dar conta dos trabalhos sob sua responsabilidade, pois há um acúmulo de funções: cuidado familiar, tarefas domésticas, trabalho fora de casa, cuidados com filhos e entre outros. Essa sobrecarga também é advinda da não participação masculina em cuidados como o doméstico e o familiar (Prado, 2011). Não foi surpresa, por sua importância e atualidade, esse assunto foi utilizado como tema do ENEM de 2023.
Mesmo que o foco deste tópico seja as personagens Alma e Julieta, outras personagens femininas também tiveram seus conflitos e destaques na animação, pois todas as personagens parecem representar algum tipo de peso ou desconforto que guarda para si. Luísa, por exemplo, exerce na dinâmica familiar o papel de alguém sempre ativo, disponível e forte para lidar e intervir nas dificuldades da família e da comunidade inteira (Nunes & Estrela, 2022). Dessa forma, ela retrata em suas músicas o sofrimento decorrente de cobranças excessivas, bem como o sofrimento psíquico derivado da sobrecarga e da sua dificuldade de impor limites nas suas relações. Já Mirabel, por outro lado, ao completar 5 anos de idade e participar da tradicional cerimônia de dom, não recebeu nenhum poder mágico. A partir disso, desencadeou-se uma frustração que envolve toda a família e a própria garota, que cresceu com a sensação de não pertencimento dentro da família, que indiretamente reforçava esse sentimento.
O sentimento de pertencimento dentro do ambiente familiar é essencial, pois o mesmo é o lócus que une as pessoas que se veem como parte de uma coletividade em que crenças são compartilhadas; engloba valores éticos, morais, costumes, memória, possibilitando que uma pessoa se veja pertencente àquele lugar, àquela raça (Gusmão, 2009). Dessa forma, pensando em como os personagens se sentem durante a juventude adulta, é imprescindível fazer a conexão dessa cerimônia, da descoberta do dom e das expectativas familiares como agentes estressores e desencadeantes do sofrimento psíquico apontado nesta sessão. Segundo Papalia (2013), as relações entre adultos e crianças influenciam o desenvolvimento infantil, ou seja, podem trazer consequências positivas e negativas para esse conjunto de processos de mudança e estabilidade responsáveis por desenvolver a capacidade de responder adequadamente às necessidades de si mesmo e do meio em que está inserida.
Conflitos familiares e a construção da identidade dos membros
Embora essa casa mágica, que abriga a família madrigal, assuma uma função centralizadora na comunidade de suporte, força, cuidado e sustente essa aparência externa, ao adentrarmos na trama, somos levados a conhecer também as suas sombras. Através das fissuras que vão surgindo na estrutura da casa e alguns sinais através da chama da vela, vamos sendo sinalizados que algo está ruindo e que a magia da família está em perigo. Embora a matriarca da família negue e alguns até liguem o fenômeno com a última visão de Bruno ao partir, aquele personagem que não pode ser citado, todos preferem manter o assunto proibido, sem falar sobre.
Além disso, cada um estava tão centrado em seus dons, expectativas e papéis a serem desempenhados que não conseguiam atentar-se ao coletivo. Mirabel, que já possuía um olhar espectador, por sempre ser excluída das atividades em virtude da sua ausência de dons, consegue perceber o perigo que a magia está correndo e, em busca do reconhecimento e aprovação da chefe da família, toma para si a missão de salvar a casa. Mas para isso, ela precisa encarar o assunto proibido, é necessário conhecer a porta de Bruno para entender as raízes das ruínas, sobretudo ao saber que a última visão dele envolvia a protagonista.
À medida em que Mirabel tenta encontrar Bruno, ela descobre que ele ainda vive na casa escondido nos escombros tentando remendar esses anos todos as ruínas internamente. A protagonista também descobre a versão dele, que ao romper com a família, é colocado em local de vilão nas narrativas dos familiares. Notamos como a realidade incontrolável aos olhos de sua família era inaceitável e ele era constantemente responsabilizado por prever o futuro e trazer às notícias ruins. O encontro desses personagens marginalizados pela família nos revela alguns debates importantes a serem desenvolvidos. Por exemplo, a expectativa familiar, na trama a avó diz para Mirabel no seu ritual de recebimento do dom: “Fortaleça nossa comunidade, fortaleça nosso lar, deixe sua família orgulhosa”, entretanto, o lar se fragiliza na impossibilidade de quebrar a expectativa da abuela, a pressão para que tudo esteja dentro do seu controle faz com que ela renegue aqueles membros que não atuem na comunidade com a excelência e perfeição esperadas por ela, assim não sobra espaço para a espontaneidade, para os erros, e sobretudo, para os membros descobrirem quem são longe dos papéis familiares determinadas pelos seus dons.
Além disso, embora Mirabel seja excluída das atividades pela ausência do dom, na constante busca pela aprovação, acaba sendo extremamente atuante na comunidade, porém como sua atuação não se dá através de uma magia, ela não é vista. Do outro lado da moeda, Bruno também é negado por seu poder trazer constantemente a realidade da vida, embora a casa seja mágica e controlável, a vida possui adversidades e a família não consegue lidar quando Bruno lhes apresenta. Como eles foram ensinados a proteger a família de tudo, o tempo todo ele tenta ajudá-los com suas previsões, mas sempre é visto como alguém que atrai problemas. Dessa forma, ele não consegue se desvincular da família, e opta por tentar de forma escondida impedir as rachaduras, além disso, questiona muitas vezes seu poder, não conseguindo desenvolver suas potencialidades.
O desenvolvimento pessoal de cada um exige uma redefinição dos papéis dos outros. Porém, nem sempre isso é possível, e a trama relacional da família torna-se incapaz de escapar de papéis e contra papéis cristalizados, da percepção de si e do outro estereotipada, o que transforma as relações em incongruentes, sem reciprocidade e disfuncionais. (Baptista, 2009, p.147).
Há, então, um impacto na construção de sua identidade, moldando-se através do olhar dos outros, Bruno acredita que não há valor no que desagrada, e paradoxalmente seu papel cristalizado o tornava medroso e inseguro a respeito do próprio futuro.
Conclusão
Ao longo deste texto, foi explorada a ideia de família e das questões que se permeiam no filme Encanto, sendo assim, podemos observar alguns dos conflitos familiares que envolvem a história dos Madrigal, destacando a importância de aprofundar e analisar as dinâmicas que moldam as experiências familiares. Desde os papéis, conflitos intergeracionais, expectativas até as construções identitárias dos membros. Através de Mirabel vamos conhecendo as sombras das magias de cada membro, como a impossibilidade de Luiza ser fraca, para proteger a família e a comunidade acima de sua saúde. Podemos notar como essas sombras podem representar os papéis que são desempenhados pelos familiares aos seus membros, segundo Rios-Gonzalez (2003), citado por Wagner, Tronco e Armani (2011), os papéis familiares se originam de funções e se baseiam nas relações familiares ou nas atribuições que a própria família dá a cada membro do sistema. Por este motivo, eles nem sempre correspondem aos indivíduos que convencionalmente assumiram o papel designado a si.
No filme, quando a protagonista começa a validar os sentimentos advindos dessa inadequação, os membros começam a se permitir falhar. Com isso, as ruínas destroem a casa por inteiro e a Abuela e Mirabel brigam. Porém, nesse desentendimento está a salvação da família Madrigal. Através do acesso ao conflito exposto, Abuela e sua neta conversam, um diálogo intergeracional que gera a empatia em ambas. Mirabel consegue enxergar que no centro de tudo isso, está uma avó que não tem dons específicos, mas que buscou acima de tudo protegê-los, ao ver seu marido morto na sua frente e sentir o medo de quase perder seus trigêmeos. Suas dores, traumas não ditos, luto não elaborado estão por trás da excessiva necessidade de controle para manter a família segura e unida.
Dessa reconciliação nasce a possibilidade de um novo lar, uma magia ainda mais poderosa que se estende por toda comunidade. Mas também nos revela a importância da busca pela saúde familiar que, segundo Wagner, Tronco e Armani (2011) ao citar Minuchin (1982) e Rios-Gonzalez (2003), existem dois aspectos reguladores que devem ser considerados na avaliação dos níveis de saúde familiar: a capacidade de flexibilidade e a delimitação de fronteiras. A flexibilização refere-se à habilidade da família em modificar sua estrutura, suas regras e relações em resposta a algum tipo de necessidade ou estímulo ao qual é exposta em diferentes situações, nesse caso, é inerente ao movimento do ciclo evolutivo vital a necessidade de que a família seja maleável.
Encanto nos ensina como as relações familiares podem ser complexas mas que, muitas vezes, não há vilões e sim, diferentes narrativas. A narrativa de Bruno nos revela os impactos das expectativas familiares e papéis atribuídos aos membros na construção da sua identidade e desenvolvimento pessoal, como também nos revela como as relações familiares se moldam de forma que, muitas vezes, são as próprias responsáveis pelas ruínas do lar. Através do excesso de expectativas, o controle excessivo, a busca pelo reconhecimento e perfeição ou a falta de diálogo e flexibilização.
Como citar
FARIAS, A. M.; LIMA, C.; TRINDADE, E. Encanto (2021): família, conflitos e vínculos. Blog AMF, Salvador, 14 de novembro de 2023. Disponível em: https://alanamarafarias.wixsite.com/blog/post/encanto-2021-família-conflitos-e-vínculos
Referências
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